CONTANDO ESTRELAS - soneto
CONTANDO ESTRELAS
Lílian Maial
Talvez encontre um brilho diferente
Na noite, um cometa de relance.
Quem sabe não seria a minha chance
Seguir com esse rastro permanente?
Um flerte co'uma estrela assim cadente,
De rosas e fragrâncias conhecidas,
Seria um beija-flor em margaridas,
Colhendo da paixão sua semente.
Escura madrugada enfim luzia,
Febris, a iluminar a claridade,
Dois sóis, de negro brilho em tons exóticos.
Bem-vindos, que meu peito já ardia,
Pulsando oculta e vã ingenuidade,
De confundir estrelas com teus olhos.
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Lílian Maial
Enviado por Lílian Maial em 02/11/2005
Alterado em 14/04/2006