SAL DA MINHA TERRA
Lilian Maial
Não sei mais onde anda aquela louca felicidade,
Nem por que vielas tortas se perdeu a inocência.
Era tão cedo o nascer das manhãs!
É tão tarde nos dias de hoje ...
Ah! Minha pátria amada!
Em teu seio, quantos de teus filhos ainda liberdade?
Tudo o que se planta é fel,
Tudo o que se extrai é capital!
Em que lugar semeio este amor?
Ensina, mãe gentil, como fazer vingar a fé nessa gente que luta!
Idolatrada, ajuda teu povo de humanas raizes a te honrar!
Abre fendas sob os pés que te expoliam!
Engole os ímpios, impede-os de manchar um ano futuro irmão!
Acalma a fome de paz e pão!
Faz lembrar aos filhos deste solo não temer a própria morte!
Oh! Pátria amada!
Salve! Salve!
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