Lílian Maial
Hoje, ainda, os versos não entendem as escolhas,
Não aceitam a questão fechada.
A poesia não é descartável,
Exige retorno e compromisso.
Três anos e continua doendo.
A palavra engasga e sente sua falta,
As rimas ficaram pobres,
Os sonetos não têm mais porquê.
Os poemas se rebelaram,
Fizeram voto de silêncio,
Fugiram da folha em branco.
O mote não tem graça.
A caneta não tem cor.
A musa perdeu o sentido,
Enquanto o bardo não voltar.
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Lílian Maial
Enviado por Lílian Maial em 15/10/2017