CHUVAS DE VERÃO
Lílian Maial
Quanta seca evaporando ossos,
quantos mortos,
quanto remorso...
E vem a chuva
a lavar honras
e aliviar consciências.
Não contavam os ratos
que o esgoto seria compartilhado
com a inocência.
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Lílian Maial
Enviado por Lílian Maial em 07/02/2007