PHOENIX
Das cinzas faço tônico,
o céu por testemunha,
do ocaso, abandono,
do amor, a triste alcunha.
As mãos, em carne viva,
tua face irão tocar,
e a boca sem saliva,
teu mar vai inundar.
Renasço a cada instante,
que o amor me entrega a ti,
e mesmo que inconstante,
vivendo, sucumbi.
A morte é um alento,
que a vida me dá,
e eu, Phoenix, só me lembro,
de reviver, pra te amar.
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Lílian Maial
Enviado por Lílian Maial em 01/06/2006
Alterado em 01/06/2006