A festa, todos nós organizamos,
preparando o rol de convidados,
"respondê sivuplê" embaixo dos panos,
sobre a mesa escondeu-se um esfomeado.


Dos escombros, rescaldos que assombramos,
sobem chamas de um fogo enclausurado,
pela História, os mártires sangramos,
pela vida, um banquete de pecados.


Servidão - ah! palavra tão baldia,
quanto os olhos que enxergaram a alforria,
no silêncio desses ecos preservados.


Por mais léguas que caminhem as nações,
os acervos são tão vivos nos porões,
os lugares são pra sempre reservados.



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