PROMESSA CUMPRIDA
®Lílian Maial
Eu vi o vate verter ventanias,
numa agonia tal qual de soldado,
ou de Davi, de estilingue sagrado,
que não esconde o respeito ao Golias.
Eu vi o bardo fazer romarias,
cada segundo, um minuto contado,
num medo alegre de rei coroado,
num carnaval de rasgar fantasias.
A ansiedade da espera é o prazer,
de imaginar o que está por nascer:
Um verso ardente ou paixão reprimida.
O meu soneto tem própria vontade,
pode trazer alegria ou saudade,
mas já chegou: a promessa é cumprida!
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Lílian Maial
Enviado por Lílian Maial em 15/06/2008