27/06/2009 17h51
TODA MULHER MODERNA JÁ FOI FARRAH FAWCETT
Toda mulher moderna já foi Farrah Fawcett
®Lílian Maial
No mesmo dia – 25 de junho de 2009 – perdemos Michael Jackson e Farrah Fawcett.
Michael foi ídolo de todo o mundo: homens, mulheres, crianças e velhos, teve a glória e a desdita, vividas com a mesma intensidade e popularidade.
Farrah foi ídolo mais das meninas e adolescentes do final dos anos 70 e ao longo dos anos 80. Foi símbolo de beleza, ousadia e competência, numa época em que a mulher estava começando a galgar os primeiros degraus para atingir a posição de igualdade de oportunidades com o homem.
Farrah incorporou a Jill Munroe, uma das protagonistas do seriado “As Panteras” (“Charlie’s Angels”), mulher linda, elegante, atraente e, ao mesmo tempo, independente, poderosa, astuta e fisicamente bem preparada para enfrentar qualquer homem. Era a mais famosa das três “Angels”. Ela era o símbolo do feminismo que não perdeu a feminilidade. Era o ícone da mulher que pretendia unir a beleza à inteligência e ao poder.
Não houve menina, naquele tempo, que não tivesse tentado imitar o famoso penteado de Farrah, um corte em camadas e com cada uma caprichosamente virada para fora. E não houve menino que não tivesse parado para admirar seu poster mais famoso, com um maiô vermelho e as longas mãos alisando as louras madeixas, com um sorriso estonteante.
Farrah casou-se com Lee Majors – O Homem de Seis Milhões de Dólares – em 1974, causando mais inveja e frisson entre as meninas, pois o mocinho era símbolo sexual, à época. O divórcio aconteceu no início dos anos 80.
Em 1985, ela teve um filho – Redmond - com o ator Ryan O’Neil (de Love Story), companheiro de muito tempo que, na ocasião do diagnóstico do câncer de Farrah, em 2006, voltou e cuidou dela até o fim.
Além de “As Panteras”, Farrah fez alguns papéis sérios, com algum destaque, sendo indicada para alguns prêmios Emmy e Globo de Ouro.
Enfim, é mais uma perda a se lamentar, mais um indício de que nossos ídolos da infância e adolescência estão partindo, mais um fio se solta no estranho emaranhado da teia que é a vida.
Agora, doce Pantera, onde estiver, vai descobrir, afinal, quem é o Charlie...
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Publicado por Lílian Maial em 27/06/2009 às 17h51